Repertório em Expansão


    Casa Vogue - Abril de 2023

    Agradecemos a revista Casa Vogue pelo reconhecimento do trabalho curatorial da nossa galeria, na excelente matéria de "Repertório em Expansão" escrita com dedicação por Giuliana Capello, com sua apuração e relatos dos entrevistados. Aqui um dos trechos sobre a entrevista com Graça Bueno:

    "Desse levantamento histórico sobre o móvel moderno brasileiro, uma das pioneiras mais respeitadas é a galerista especializada em história da arte Graça Bueno, da Passado Composto Século XX. Ainda em 2009 ela organizou a primeira das mais de 20 exposições realizadas sobre o tema em seu espaço. A mostra Sempre Modernos teve curadoria de Adélia Borges e reuniu peças de alguns de seus designers favoritos. "Foi incrível porque tivemos a presença do Sergio Rodrigues e do Jorge Zalszupin, que não se viam havia mais de 20 anos", lembra Graça. Entre seus autores preferidos está o romeno radicado no Brasil Jean Gillon, cuja família confidenciou documentos e cronologias à galeria, que reeditou uma de suas peças mais importantes, a poltrona Jangada, e lançou em 2021 o livro Jean Gillon: Artista Designer (Editora Olhares, 300 págs.), organizado por Graça Bueno em parceria com Enock Sacramento e Giancarlo Latorraca com exposição paralela realizada no Museu da Casa Brasileira. "E uma missão nossa resgatar a memória, a história do nosso mobiliário moderno e também da tapeçaria desse período" diz a galerista.

    COMÉRCIO E OUTRA COISA

    Segundo ela, é fundamental que os modernariatos entendam a responsabilidade envolvida nesses processos. "Às vezes é difícil ter certeza sobre a autoria de alguma peça. Em alguns casos, quando temos indícios documentais, é possível atribuí-la a algum designer, mas as pesquisas não devem parar por aí. Não é porque tal poltrona estava na casa do Rino Levi que ela é do Rino Levi, entende?", ressalta Graça. "Não é só fazer exposição, apresentar um móvel pouco conhecido. Tem que revelar algum documento, fazer referência a publicações, apresentar registros fotográficos ou reportagens da época enfim, tem que contar a história direito", preconiza. "

    Giuliana Capello

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